Período sabático é raridade no Brasil
Três meses, seis meses ou um ano, a concessão de um período sabático para os colaboradores ainda não é uma prática comum no mercado de trabalho brasileiro.
Por VOCÊ RH (redacao.vocesa@abril.com.br) 29/03/2012
A concessão de um período sabático para os
colaboradores ainda não é uma prática comum no mercado de trabalho
brasileiro. Apenas 8,4% das companhias oferecem essa "licença" ou pausa
para seus funcionários, e 73,3% não oferecem o benefício, segundo
levantamento realizado pela Robert Half, empresa de recrutamento
especializado. O índice de desconhecimento sobre a prática do benefício
também é alta: 18,2% dos entrevistados sequer sabem se sua empresa
concede - ou não - a licença.
"Esta prática não é muito difundida por aqui e, infelizmente, pouca evolução se viu em relação a isso", comenta William Monteath, diretor de operações da Robert Half no Rio de Janeiro. O executivo afirma também que existe muita insegurança por parte do próprio profissional em tirar esse período de licença, por medo de perder seu cargo, de ser visto como pouco comprometido ou de ficar, de alguma forma, defasado em relação aos colegas.
Para Monteath, a prática do período sabático pode não ter "pegado" no Brasil por conta da grande preocupação dos profissionais em prejudicar, de alguma forma, a produtividade da empresa. Sem falar na limitação de recursos das equipes no Brasil e em outros países da América Latina, por exemplo. "Nos Estados Unidos e na Europa, que são mercados mais maduros, a visão é de longo prazo, enquanto no Brasil, ainda é de curto", aponta o executivo.
E se a moda pegar
A pesquisa revela que 70,1 % dos entrevistados dizem que concederiam o benefício (de no mínimo seis meses) aos membros de sua equipe, e 86% gostariam de desfrutá-lo. Aproveitar a oportunidade para se qualificar profissionalmente é apontada com a principal vantagem do período sabático, segundo 73% dos entrevistados, seguida pela oportunidade de desenvolver projetos pessoais (66,7%) e ter tempo para o autoconhecimento (48,6%).
Por outro lado, 57,1% dos executivos identificam o risco de perder o cargo como a principal desvantagem do período sabático, seguido por ser visto pelos colegas como alguém pouco comprometido com a equipe (52,3%).
"Esta prática não é muito difundida por aqui e, infelizmente, pouca evolução se viu em relação a isso", comenta William Monteath, diretor de operações da Robert Half no Rio de Janeiro. O executivo afirma também que existe muita insegurança por parte do próprio profissional em tirar esse período de licença, por medo de perder seu cargo, de ser visto como pouco comprometido ou de ficar, de alguma forma, defasado em relação aos colegas.
Para Monteath, a prática do período sabático pode não ter "pegado" no Brasil por conta da grande preocupação dos profissionais em prejudicar, de alguma forma, a produtividade da empresa. Sem falar na limitação de recursos das equipes no Brasil e em outros países da América Latina, por exemplo. "Nos Estados Unidos e na Europa, que são mercados mais maduros, a visão é de longo prazo, enquanto no Brasil, ainda é de curto", aponta o executivo.
E se a moda pegar
A pesquisa revela que 70,1 % dos entrevistados dizem que concederiam o benefício (de no mínimo seis meses) aos membros de sua equipe, e 86% gostariam de desfrutá-lo. Aproveitar a oportunidade para se qualificar profissionalmente é apontada com a principal vantagem do período sabático, segundo 73% dos entrevistados, seguida pela oportunidade de desenvolver projetos pessoais (66,7%) e ter tempo para o autoconhecimento (48,6%).
Por outro lado, 57,1% dos executivos identificam o risco de perder o cargo como a principal desvantagem do período sabático, seguido por ser visto pelos colegas como alguém pouco comprometido com a equipe (52,3%).
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